Cardapium

Onde os sentidos namoram

A minha foto
Nome:
Localização: Braga, Minho, Portugal

Searching for the next flavour expirience.

sexta-feira, fevereiro 6

"Eat Love"


Hoje, através de uma revista emprestada pelo amigo instrutor Marco Santos, descobri um livro novo que gostava de partilhar com vocês, talvez inclusive já tenham lido.

"It takes a while to realise it, but ‘Eat Love’ (published by Bis Publishers) is not actually a cookbook. Rather an engagingly illustrated treatise on food, how it makes us feel and how so few of us fully engage all five senses when we eat."

Para mais informações, consultem http://english.proefamsterdam.nl/.

O conceito parece fantástico e inovador, penso que nos irá trazer um lufada de ar fresco ao paradigma que temos sobre o acto de comer.
Mais uma razão ou desculpa, afinal para nos tornarmos melhor a cada acto executado no nosso quotidiano.

Etiquetas: , ,

quinta-feira, fevereiro 5

Liquid Gold

Gostava de salientar aqui a minha opinião sobre um elemento essencial tanto na dieta mediterrânica como na cozinha internacional onde recebe também merecido destaque. O "Azeite" é produto indispensável nas nossas casas, principalmente nas casas de todos os vegetarianos. Eu tenho o privilégio de ter acesso a uma azeite caseiro de extracção a frio, muito pouca acidez e muita qualidade, que a minha querida mãe me consegue arranjar.
Antes de referir os tipos de azeites, gostava de propor um repensar nos nossos hábitos.
Reparei que alguns amigos e colegas não conseguem passar uma refeição sem ter uma tacinha de azeite ou lado e não perdem uma oportunidade para regar a salada com esse divino elixir, porem essa atitude tem prós e contras. A favor temos a propriedade nutricional do azeite, ele é a melhor gordura que podemos encontrar, tanto por estar em estado liquido como por ser procedente da azeitona. Prefira sempre as gorduras em estado liquido e não saturadas, o azeite é uma boa alternativa à manteiga, à maionese ou a outro molho numa sandwich. O azeite é óptimo também para manter uma boa flexibilidade nas articulações, mas cuidado, nada de exageros. Contra temos o excesso no consumo do mesmo, eu praticamente cozinho só com azeite, calculemos então, 2 refeições por dia em 365 dias por ano, se contarmos 2 a 3 colheres de azeite por refeição vai fazer uma grande quantidade de azeite. Mas sem radicalismos, de certo não irá fazer tão mal, o que gostava de mencionar são ainda aquelas tacinhas cheias de azeite ao lado do prato ou aquele fio extra por cima do prato, é muita quantidade de gordura, se retirar-mos já essa quantidade o sangue agradece. Uma boa sugestão é a do educador DeRose, mais precisamente na sua receita Strogonoff DeRose em que ele sugere refogar a cebola sem gordura em lume brando, para além de ser um incentivo á criatividade é uma forma mais inteligente de nos alimentar-mos. Imagine a quantidade de alimentos que a mudanças de temperatura libertam os seus sumos, como é o caso do tomate, do pimento, do alho e da cebola, entre outros.
É preferivél não usar nenhuma gordura no processo e regar um pouco no final, bons casos para por em prática são as sopas, os grelhados e assados, imagine meios tomates assados no forno com alho ralado por cima e no fim mal retirados do forno banha-los por um fio de azeite de boa procedência (ok, já estava a divagar).














O azeite pode ser processado a frio ou a quente mas sempre por esmagamento, é um boa analogia que demonstrar que a pressão exercida em quantidade certa provoca sempre uma transformação fantástica. O processo a quente é mais rápido mas deixa o azeite saturado e com menos qualidade. Depois temos a acidez e logicamente quanto menos acidez de maior qualidade será o azeite, mas isso varia também conforme o processo de extracção.
Existem pessoas a utilizar o azeite como cosmético e mesmo com fins terapêuticos, não irei mencionar pois a experiência não me permite criticar, mas fica em aberto tal experiência.
Mas em traços gerais gostava de mencionar que o azeite é sem sombra de duvida benéfico para a saudade e essencial para a alimentação, porem tudo em excesso é mau.
Use azeite e substitua outras gorduras por ele, ele é mencionado em vários textos de cariz religioso e histórico.

Já agora, vejam a página da wikipédia sobre o azeite está com bom conteúdo, a receita que mencionei, encontra-se no livro "Chega de abóbrinha" do Mestre DeRose.

Neste momento encontro-me a angariar garrafas para fazer azeites temperados, vão surgir aí coisas boas, aguardem.
Abraços fortes cheios de boa-aventurança.

Etiquetas: , , , , ,

segunda-feira, fevereiro 2

Cogumelos para toda a gente


Gostaria de divulgar uma empresa fantástica, que está a produzir uma produto magnifico.
Para todos os amantes não só da arte de cozinhar mas da jardinagem e do cultivo surge então a proposta micogrower, a empresa desenvolveu um produto para que nós em nossas casas tenhamos uma plantação de cogumelos, eu estou fascinado e vou adquirir também, eu adoro cogumelos e para mim ter cogumelos frescos em casa "plantados" por mim é um privilégio.
Visite http://www.micogrower.com/ para mais informações e para como adquirir produtos.

Etiquetas: ,

Divulguem

Lembrei de dizer que podem usar esta receita para oferecer a espaços comerciais, que ainda não ofereçam como opcção a francesinha vegetariana, como reconhecimento basta-me saber que posso contribuir para a sociedade com mais uma opção de escolha e que nenhum vegetariano deixa de socializar por não ter onde comer (o que é uma ilusão).

Etiquetas: , ,

Francesinha

Após muitos pedidos e vários testes quero submeter agora à vossa critica esta francesinha. Para quem não sabe a francesinha é um prato tipico lusitano mais propriamente da cidade do Porto.
Ainda estou á procura da origem do nome do prato, certamente deve estar relacionado com a tentativa frustrada da evasão francesa á cidade do Porto daí o nome "Invicta" dado à cidade.
Apesar de não ser grande fã de adaptações de receitas para o meu sistema alimentar, decidi fazer uma francesinha, uma das razões foi o facto de não gostar de nenhuma das francesinhas vegetarianas propostas até hoje, outra das razões foi permitir a todos os meus amigos poderem comer uma francesinha sem ter receio de encontrar "corpse" no meio ou de ter sempre de perguntar se o molho tem carne também e a ultima razão foi para proporcionar a todos aqueles que inventam desculpas para não deixar de comer, uma razão para o fazerem agora.


Tentei dar o melhor de mim, procurei criar uma gama de sabores utilizados no enchidos e charcutaria portuguesa, visto a francesinha clássica ser feita com eles, tentei inclusive seguir o molho tipico da francesinha o mais à risca possivel.

A francesinha é composta por 2 andares:
  1. Realizei em separado os seguintes recheios; cenoura cozida ás rodelas salteada em alho e cominhos; espinafres picados cozidos e salteados em alho com noz moscada e pimenta, pimento vermelho assado e coentrada de cogumelos em alho também;
  2. Torrei e separei 3 fatias de pão de forma por pessoa;
  3. O molho foi composto por azeite e alho, tomate em lata pelado, cerveja sem alcool, muito colorau(pimentão doce ou paprika), pimenta, noz moscada, uma pitada de açucar e muito picante.Caso tenha dificuldade em criar uma boa concistencia ao molho adicione um bocadinho de farinha Maizena (amido de milho, daí o nome Maizena, "maïs" é milho em francês);
  4. Reserve 4 fatias de queijo por pessoa;
  5. Monte as camadas em: pão, cogumelos, pimento assado, pão, espinafre, cenoura, pão e queijo;
  6. Leve ao forno até o queijo derreter;
  7. Regue a francesinha com o molho quente e sirva.

Etiquetas: ,