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quinta-feira, fevereiro 5

Liquid Gold

Gostava de salientar aqui a minha opinião sobre um elemento essencial tanto na dieta mediterrânica como na cozinha internacional onde recebe também merecido destaque. O "Azeite" é produto indispensável nas nossas casas, principalmente nas casas de todos os vegetarianos. Eu tenho o privilégio de ter acesso a uma azeite caseiro de extracção a frio, muito pouca acidez e muita qualidade, que a minha querida mãe me consegue arranjar.
Antes de referir os tipos de azeites, gostava de propor um repensar nos nossos hábitos.
Reparei que alguns amigos e colegas não conseguem passar uma refeição sem ter uma tacinha de azeite ou lado e não perdem uma oportunidade para regar a salada com esse divino elixir, porem essa atitude tem prós e contras. A favor temos a propriedade nutricional do azeite, ele é a melhor gordura que podemos encontrar, tanto por estar em estado liquido como por ser procedente da azeitona. Prefira sempre as gorduras em estado liquido e não saturadas, o azeite é uma boa alternativa à manteiga, à maionese ou a outro molho numa sandwich. O azeite é óptimo também para manter uma boa flexibilidade nas articulações, mas cuidado, nada de exageros. Contra temos o excesso no consumo do mesmo, eu praticamente cozinho só com azeite, calculemos então, 2 refeições por dia em 365 dias por ano, se contarmos 2 a 3 colheres de azeite por refeição vai fazer uma grande quantidade de azeite. Mas sem radicalismos, de certo não irá fazer tão mal, o que gostava de mencionar são ainda aquelas tacinhas cheias de azeite ao lado do prato ou aquele fio extra por cima do prato, é muita quantidade de gordura, se retirar-mos já essa quantidade o sangue agradece. Uma boa sugestão é a do educador DeRose, mais precisamente na sua receita Strogonoff DeRose em que ele sugere refogar a cebola sem gordura em lume brando, para além de ser um incentivo á criatividade é uma forma mais inteligente de nos alimentar-mos. Imagine a quantidade de alimentos que a mudanças de temperatura libertam os seus sumos, como é o caso do tomate, do pimento, do alho e da cebola, entre outros.
É preferivél não usar nenhuma gordura no processo e regar um pouco no final, bons casos para por em prática são as sopas, os grelhados e assados, imagine meios tomates assados no forno com alho ralado por cima e no fim mal retirados do forno banha-los por um fio de azeite de boa procedência (ok, já estava a divagar).














O azeite pode ser processado a frio ou a quente mas sempre por esmagamento, é um boa analogia que demonstrar que a pressão exercida em quantidade certa provoca sempre uma transformação fantástica. O processo a quente é mais rápido mas deixa o azeite saturado e com menos qualidade. Depois temos a acidez e logicamente quanto menos acidez de maior qualidade será o azeite, mas isso varia também conforme o processo de extracção.
Existem pessoas a utilizar o azeite como cosmético e mesmo com fins terapêuticos, não irei mencionar pois a experiência não me permite criticar, mas fica em aberto tal experiência.
Mas em traços gerais gostava de mencionar que o azeite é sem sombra de duvida benéfico para a saudade e essencial para a alimentação, porem tudo em excesso é mau.
Use azeite e substitua outras gorduras por ele, ele é mencionado em vários textos de cariz religioso e histórico.

Já agora, vejam a página da wikipédia sobre o azeite está com bom conteúdo, a receita que mencionei, encontra-se no livro "Chega de abóbrinha" do Mestre DeRose.

Neste momento encontro-me a angariar garrafas para fazer azeites temperados, vão surgir aí coisas boas, aguardem.
Abraços fortes cheios de boa-aventurança.

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